Abrace ou ainda, abra-se!
Um desejo doentio corre por veias tortas e sanguinárias!
Molesta-te a mente! Molestamente!
Curiosa a doutrina do desapego.
Apega-se ainda mais ao medo... de perder o que nunca se teve. O que nunca há de ser!
Dentro do peito há um leito que se alimenta de muitas ilusões!
Coração, sem miséria, sem razões!
Engana-se quem pensa que estou a procurar um outro Ser!
Não!
Estou a me entender! A me encontrar!
Figura desiludida e desvairada, pairando sobre devaneios inconcretos.
Coisas de sonhos, ideias que não se pode ter.
Menina deixa de ser mulher. Deixa-se mulher!
Sinta como menina. Sinta-se!
Mulher é coisa de gente grande!
Isso a gente ainda não aprendeu a Ser!
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